[Verso 1: Predella]
Leal chamou walkie-talkie: “Vem no pinote!”
Pedro Lotto? Vem com o beat que eu chego igual o Popó
Sem bafo de loló. Sem crack, sem pó!
Só fumando maconha com uma loira de four..
Eu fiz um manicômio na dor
Com a grana me viram quando se perderam
Sempre me pediram e vi até bandidão aplaudir!
A grana vem, convém se vê..
Seus tio rebola a tanga e põe batom de saia branca!
Vixi, fi!
Sem close nas pics e, só papel e bic bi-campeão dos hits do ano de 2015!
Desde o fardo “155”, sou o Pablo fictício
Meu flow tá mixado, consagrado, MVP
Mocado, OG
Degustando um BlueCheese
Larguei a cocaína, depois larguei essa rima aqui
- "Faz bem?"
- Ô se fez, Ave Maria!
Um bom malan. Jamais, irmão
Sem cair!

[Ponte: Ari]
Eu fico de cara quando eu tô sem Cannabis
Olha minha cara, foi o que ela me disse!
Eu fico de cara quando eu tô sem Cannabis
Olha minha cara, foi o que ela me disse!
Eu fico de cara quando eu tô sem Cannabis
Olha minha cara, foi o que ela me disse!
Eu fico de cara quando eu tô sem Cannabis
Sem Cannabis! Sem Cannabis!
[Verso 2: Ari]
Olha a minha cara. Eu fico psico!
Ari sem a planta, igual Kurt Cobain sem pico
Então vai que vai, confia no pai
Sem medo, no pelo! Joga dentro sem Wi-fi
Olha quem voltou. Papai Noel com a sua pistola:
Ho ho ho, Pow pow!
Existem dois tipos de MC:
Os que não fodem ninguém. E os que fodem com as minas que eu já fudi!
- “Puta que pariu, Ari mandando um Free, eu nunca vi”
Deve ser porque eu existo antes de você existir!
Vozes na minha mente sussurrando que é um doente
Derretendo enquanto os caras do Costa na minha frente
- "Pra onde você vai, Ari?”
- To procurando uma saída antes da minha mente explodir!
LSD. Anfetamina, nicotina, cocaína, Cannabis Sativa
Ópio, mescalina, cogumelos, heroína
Mas nada se compara a onda do cheiro da sua vagina!

[Ponte]

[Verso 3: Shock]
7 horas da manhã, nego já indo trabalhar
E eu doidão na pista, abraçado com a garrafa de Whiskey
Monstrão mermo. Com semblante de destruído
Mas ainda tenho dispô pra sair na mão contigo!
É simples, não tem mistério
Mexeu comigo bêbado arrumou problema sério!
Eu não tô metendo marra, mas não levo desaforo pra casa
O que eu levo é gata!
Com a minha mente em honra e minha alma lavada
Aí ela pergunta como eu consigo ser tão louco
É só ficar comigo mais um pouco
Gata, vem comigo, vem comigo, mas que fique bem claro
Que eu não vou parar porque pararam!
E ela vem me zoar por que eu ouço pagode
Cê acha que eu plantei o meu bigode, não fode!
Sabe quem eu vou convocar pro avancídio?
Sabe, Sabe...
Não fode, não fode, não fode o avancídio
Titio Nog!
[Verso 4: Nog]
Num delírio lírico, viro o De Niro, miro e atiro
Um tiro preciso e elimino os bico e me livro de crise
Vim na lyric psico, um assassino fictício, um Al Pacino
Com um kilo de pino, e me vi num filme de crime
Desde o início, eu já sabia a magia
Desde o meu primeiro verso, o que minha rima valia
E o que traria pra vida, e que acharia a saída
E no dia a dia via que eu mais tinha apatia
Hoje assusto médicos, quando eu estupro cérebros. Sério!
Aprofundo meu estudo métrico!
Ficam confusos, com conteúdo inédito!
Quem diria, um vagabundo é assunto épico!
Quando eu era normal, ganhava a menor moral
Agora até querem minha mina, pra ver quem tem maior pau
Porra! Mas que se foda!
Eu faço tudo pelo público
Mas uns trouxa abre a boca e não vale um pelo púbico!
Num, dá mais pra confiar!
Eles perdem a linha porque perdem a mina
Num, dá mais pra confiar!
Eles perdem a linha porque perdem na rima!