Dalsin
Flow Dercy
[Verso 1]
Num C4 Pallas bronca, boca suja flow Dercy
O assunto é eu, pararam de falar quando eu desci
Cheio do nada, vim do nada, onde ninguém tem namorada
Se não tiver uma motoca com 500 cilindradas
Fazer os bicos se atacar eu não perco a prática
Fabrico invejoso no velô de uma automática
Igual estática arrepia, é o plano D
Mas confio tanto no A que nem bolei um B
Meu parça disse: "ela é combustão"
Não acreditei, contei na mesa "quantos combos 'tão"
Meus rivais me amam e me tratam como um rei
Quando eu piso no palco eles flexionam o cu que eu sei

[Refrão]
E o troco sempre vem
Pode demorar, mas vem
Enquanto tu mira em mim
Um braço mira em tu tamém
E o troco sempre vem
Pode demorar, mas vem
Enquanto tu mira em mim
Um braço mira em tu tamém

[Verso 2]
Relaxadão na base, casadão, me mudei cedo
Faz anos, meus vizinhos achando que eu tava preso
Por que voltei de carro, ouro, as grana no elástico
"Coitada da Shirley, o Philippe voltou pro tráfico"
Caim vem com o beat que é grife Dolce & Gabanna
Amor, faço versos pra hoje brilhar a família
Daqui há uns anos vão ser fãs de campana
Me estressando na porta do colégio da minha filha
Nada me define, tenta, mas não define
Sorrindo pros meus demônios, prazer eu sou Constantine
Sou inconstante, incontente, não que eu não me adapte
Mas decidi voltar antes que pixassem minha lápide

[Refrão]
E o troco sempre vem
Pode demorar, mas vem
Enquanto tu mira em mim
Um braço mira em tu tamém
E o troco sempre vem
Pode demorar, mas vem
Enquanto tu mira em mim
Um braço mira em tu tamém