Vanessa da Mata
Rebola Nêga
Re-bo-la-da, reboladora
Rebola nêga a vida é muito dura
Re-bo-la-da, reboladora
Rebola nêga quebrando a cintura

Ce vê a vida dura da nêga, oh
Cê pensa que ela sofre
Trabalha de segunda a segunda
De chuva e sol forte

Relaxa quando entra no metrô
Amassada no vidro
Os sonhos são livres e ela só
Dá surra de amor nos filhos

E ela sofre, mas sonha
Esse país é uma vergonha
Há muita injustiça
Na cara dura

Ela dá um jeito de driblar
Em busca da alegria
Quando ela pode vai dançar
Pra renovar as esperanças