[Letra de "Déjà-Vu" com Makalister]
[Intro: Makalister]
Tu exercita o silêncio, eu tô lendo um livro que o nome é "As 7 Leis Espirituais do Sucesso", e uma das... acho que a terceira lei é a lei do silêncio, tá ligado? Fala pra tu exercitar o silêncio, tu começar a exercitar o silêncio por uma hora. Tipo, não falar nada e não ouvir nada, tipo música, televisão, nada, tá ligado? Tipo uma hora, depois tu pratica por duas horas, depois tu pratica por seis, daqui a pouco, tipo, tu pratica por uma ano, tá ligado. Dizem que o Nietzsche ficou os dez últimos anos da vida em silêncio, sem falar nada, tá ligado? Saca, tu exercita o silêncio, porque exercitando o silêncio o cara entra na meditação. Que esse rolê o cara atinge mais o terceiro olho do que uma droga.... não, não atinge, mais do que uma droga, porque os psicoativo deixa os cara doidaço, né mano, mas o cara não tem tanto controle às vezes, né? Tipo, pra fazer a música. E uma parada é o cara ficar doidão, pra sei lá, pra ganhar um boquete ou entrar na praia, outra parada é fazer som...
[Verso 1: Froid]
As coisas queimam ao meu redor
Eu sou fiel ao meu bem-estar
Mau acompanhar é o melhor que eu faço
Por isso eu preciso ficar só
Sonífero natural da pele: coragem
Amarga o suor no corpo
Me fingir de morto é uma estratégia
O medo tempera o jantar do lobo
Eu vejo o tempo lambendo os lábios
Cortando os laços do presente
Olhos na tabela como o Mike Jordan
Novo Nike, converte
É como explicar pro impossível
Eu sou impulsivo
A vida na Terra faz sentido
A ignorância é meio que um coma induzido
E lá no sótão
Onde mora Satã
Artistas solam
Cabeças rolam
Os "homens" fazem, garotas olham
Meninas crescem, garotas molham
Eu risco algumas rimas arriscadas
Elas faíscam
Penso num refrão consideração
As demais pessoas que confundem sarcasmo com satanismo
Não é um serviço, é um feitiço
Se souber, me fala como é que eu me livro
Me roubaram grana
Me passaram a banda
É a cultura deles desde navios
A direita tá rindo dos nossos filhos
A esquerda é só uma mesa de frios
A política é velha
Caixa de vidro, plasma
Escrito: "pasmem!
Bombas e explosivos"
[Verso 2: Makalister]
Às vezes tenho déjà vu, quase que eu vivo (bounce)
Às vezes tenho déjà vu, quase que eu vivo
Paira sobre mim a nuvem dócil
Penhascos
Filmes de Dorota
Agulhas marcam o futuro fóssil
E o futuro petróleo
Tudo vira plástico
Tudo corre tão rápido igual no som do Gustavo
E se o tempo está incluso no tudo, eu nem vou buscá-lo
Quero gastar meus centavos
Frutos do trabalho
Árvore podre (envenenada)
Cegos que enxergam, mas fingem, falham
Assisto calado a televisão no sábado em casa
Cérebro repousa no sal
Não é lesma, enfrenta
Deseja
Desenha
Resenhado pela crítica
E ovacionado pelo espírito
Se no espelho me vi tão nítido
Não embacei, banho frio
Choque térmico no calor do pífio momento seco tal vinho
Amargo tal saliva
Pulmão respira
Os animais se comunicam
Humanos ditam
Flow Castanha Natura Ekos
Rima orgânica faz bem pra pele
Girassol, eucalipto
Eu detetizo, purifico
O aroma da sala era de pinho e acobertava os sacrifícios
Precisos pra alimentar a fome antiga
Insatisfeito, porém ileso
Bounce
[Ponte: Makalister & Froid]
Ei, ei (skr skr)
Às vezes tenho déjà vu quase que eu vivo, ei, ei, ei
Bounce, bounce, ahn
Às vezes tenho déjà vu quase que eu vivo
Bounce
[Verso 3: Froid]
Às vezes tenho déjà vu quase que eu vivo
Espelho convexo sonho complexo, ei, comigo
Sonho sem nexo como o tempo acontece?
Como que essa ideia pesca a imagem antes?
Como que é isso duas vezes?
Como quem come quieto, ahn
Bom dia, bom disco, bom sexo
O tempo não existe como o sucesso
Passado como disquete por discurso
Falado como enquete vira cash, vira peixe em espécie
Pesque Business, Banknet
Preso ao dinheiro
Tempo é dinheiro
Insatisfeito
Porém ileso
Bounce
[Saída: Makalister & Froid]
Às vezes tenho déjà vu quase que eu vivo, ahm
Bounce, bounce
Às vezes tenho déjà vu quase que eu vivo, ei
Às vezes tenho déjà vu quase que eu vivo, ahm
Bounce
Às vezes tenho déjà vu quase que eu... ahm