Victor Xamã
As Lascas do Quartzo Rosa
[Verso 1: Victor Xamã]
Após o sexo as pálpebras não fecham
Eu me deleitei na tua alma despida
Fotografei com os olhos a penumbra do quarto
E o ambiente brilhando nas cores do Quartzo Rosa
Recebi a explosão da pólvora
Por te te dado lírios com gipsófilas púrpuras
Por ter te tratado como eu trato a poesia
Em um momento nos distanciamos da culpa da vida
Sorrio quando você me motiva
A me preocupar com ida e não me preocupar com a volta
A me preocupar com a vida e ignorar a morte
Em tom de desabafo diz: "Relaxa, somos jovens!"
Na cova rasa teu sorriso mergulho
As estrelas estão fáceis de pegar em silêncio eu fico
Quando vejo o céu na altura dos teus ombros
Eu esqueço do que somos e em silêncio eu grito
[Refrão: Manon Ribat]
Car chaque fois, les amours mortes
Te rappelle à mon souvenir
Et ce jour-là
Mes amours mortes
En auront fini de mourir
[Verso 2: João, o Alquimista]
Fumando um cigarro classic
Enquanto a transição pra um novo dia
Pra um novo dia...
Meu coração pulsa no mesmo ritmo
Que o pulmão expulsa essa fumaça
E enquanto ela sobe pros ares
Eu lembro da persona do livro que lia
Minhas lágrimas criaram mares imaginários
Cenário de destruição que me embreaga
Ria de um passado que foi nada engraçado
A solidão é o que me laça
Desfaço antes que ela faça algum sentido
Meu orgulho mais o teu gera um silêncio infinito
Feito o espiral de ulam
Marrenta como Mulan
O medo da perda foi trépido
Mas que se foda hoje eu quero...
O céu em tom ocre, um bom vinho, som classe
"E um brinde do nosso término"
[Refrão: Manon Ribat]
Car chaque fois, les amours mortes
Te rappelle à mon souvenir
Et ce jour-là
Mes amours mortes
En auront fini de mourir