Victor Xamã
Dr. Destino, O Autor
Meus pés nessas planícies, místicas
Folheei um livro que o destino redigiu, flagra
Sua paciência era larga como as Cataratas do Niagara
E ele era mais justo que a balança judiciária
Esse tal destino é um autor desconhecido
Vaga pelos becos fantasiado de morte ou vida
Ele atende os teus pedidos, acorda contigo
Te faz caminhar com ou sem vendas
Dizem que ele é cristo ou coincidência, ele é ciência, tem aparência?
Com sua cor? ou ele simplesmente é o nada?
Cruz e espada afiada, felicidade e dor
Nas cores da metrópole amarga
Seus pés pisam no porcelanato, no piso de concreto rachado
Suas mãos tocam minha face
Mas eu não lhe vejo eu não lhe escudo
Mas te uso como escudo quando tudo está preste a dar errado
Ironia destino, eu escrevo meu destino
Ironia destino, eu escrevo meu destino
Cada passo é perigoso demais
Porém, cada segundo perdido é uma eternidade
Cada passo é perigoso demais
Porém, cada segundo perdido é uma eternidade
Enviei uma carta pra esse autor nela vomitei meus sentimentos
Esse belo livro que a anos tenho lido por incrível que pareça
O seu final é em branco sem cor
Obrigado por deixa-lo incompleto, livro inconcreto ou livro
De concreto que auxílio na construção
Do meu caráter incrédulo as verdade nas cédulas
E opiniões distintas são as esferas do pêndulo
O universo e seu vocábulo, meus autores preferidos é o destino e o tempo
Eles dizem ironia do destino ou tudo ao seu tempo
Sempre foi cada deus no seu próprio templo
Se meu plano der errado eu me arrebento
Mas não me arrependo
Enquanto alguns preveem o meu fracasso
Eu aposto tudo nessa mão direita
E vou correr na direção que o coração gritar mais alto
Ironia destino eu escrevo meu destino
Ironia destino eu escrevo meu destino
Cada passo é perigoso demais
Porém cada segundo perdido é uma eternidade
Cada passo é perigoso demais
Porém cada segundo perdido é uma eternidade