Victor Xamã
Lendas Não Morrem
Célebres malandros
Minha bonvivância pulsa
Registro a vida a la Cazuza
Se não aguenta o fardo, não pede a camisa
O futuro é dos que se agilizam
Se moscar, a maré leva
O erro alheio lhe serve de aviso
Acendo do amenize
Não penso demais no “e se”
Do que vale pensar e não agir?
Chora agora e ri depois, lendas não morrem
Invejosos dirão que foi sorte
Mas nunca me viram no corre
Não pagam minhas contas, então porra, não fode
Aqui não se cria quem vive de pose
O amanhã pode não existir, faça hoje
Minha mãe me disse que há um tempo pra tudo
E que o jogo era sujo
Eu não ligo se não agrado
Eu que traço meu curso, eu planejo
Me basta uns minuto, viu fi?
O ato é a semente que precede o fruto
Perante o infinito nosso tempo é curto
Não suporto convicções que sufocam
Quando escrevo nós desatam
Os dias passam...
Lendas não morrem
Lendas não morrem
Invejosos dirão que foi sorte
Mas nunca me viram no corre
Não pagam minhas contas, então porra, não fode
PG 400:
Peco no trânsito, mecânico
Síndrome do pânico, fumaça é o ânimo
Junto das guias anônimas
Longe da rotina
Perto da escolha
Crônicas de um dia
Preenchem mil folhas
Contando notas, fazendo história
Fazendo notas, batendo a cota
O que me resta não é o que sobra
Uma vida pra cinco minutos
Quatro climas, em todos fico puto
De preferência um verão absurdo
Só pra sentir o mundo
Quer superfície quem conhece o profundo?
Quer a mesmice quem diz ter visto tudo?
É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho
É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho
É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho
É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho