Tim Bernardes
Mulheres de Bengalas
[Verso]
Toc, toc, toc
Uma mulher de bengala
Passa depressa do meu lado
Ela tem a cintura dura
E joga a cabeça dum modo intrigante
Um modo
Um modo talvez atraente
Toc, toc, toc
A tatoo que ela tem na nuca
É um golfinho
O farol abre e ela cruza
Bela Cintra
Entram no metrô e somem
Ela e o amigo
Toc, toc, toc
E alguém me pegou pelo braço
Na esquina da Augusta
Assusto
Ergo a cara pra ver
Um cara me diz assim:
“atravessa ela pra mim”
Toc, toc, toc
De braço dado com uma mulher de bengala
Baixinha, cheirosa, tailleur, salto agulha
Até a Consolação
Uh, uh, uh
[Verso]
Toc, toc, toc
Uma mulher de bengala
Passa depressa do meu lado
Ela tem a cintura dura
E joga a cabeça dum modo intrigante
Um modo
Um modo talvez atraente
Toc, toc, toc
A tatoo que ela tem na nuca
É um golfinho
O farol abre e ela cruza
Bela Cintra
Entram no metrô e somem
Ela e o amigo
Toc, toc, toc
E alguém me pegou pelo braço
Na esquina da Augusta
Assusto
Ergo a cara pra ver
Um cara me diz assim:
“atravessa ela pra mim”
Toc, toc, toc
De braço dado com uma mulher de bengala
Baixinha, cheirosa, tailleur, salto agulha
Até a Consolação
[Refrão]
Penso em todos os buracos da calçada
E por um instante sou todo ouvidos
Mulheres de bengalas
Mulheres de bengalas
Mulheres de bengalas
Uh, oh
Mulheres de bengalas